sexta-feira, 22 de junho de 2012

curiosidades sobre Villa-Lobos

Villa-lobos a pessoa


Heitor Villa-lobos além de ser um músico conceituado, tanto no Brasil quanto no exterior, também era uma pessoa cheia de peculiaridades. Homem de grande personalidade tinha seus momentos de rebeldia sem causa. Em 1932, durante uma cerimônia na Universidade do Rio de Janeiro, ele anunciou seu programa cultural. O programa tinha como objetivo atacar os professores de música, criticar o futebol e as emissoras de rádio. Suas palavras geraram imensa polêmica, mas ganharam destaque e adeptos por todo o país.
outra curiosidade sobre o compositor é que ele não era um compositor muito organizado. Não conseguia se dedicar a um trabalho só por vez. Estava sempre com idéias na cabeça e costumava compor em qualquer lugar, durante o banho, dentro de um ônibus, ou num parque barulhento. Não tinha regras e raramente fazia revisões em suas peças. o que mais gostava era de fazer seus rascunhos feitos em guardanapos de papel. Deles saiam suas partituras finais.
A casa de Villa-lobos estava sempre cheia, tanto a casa do Brasil quanto a de Paris. parecia uma convenção de músicos. vivia a fazer reuniões com fejoada como atração. ao contrário do que parecia com sua fama, Villa-lobos era bastante carismático e estava sempre de portas abertas para novas amizades. nunca chegou a ficar rico e também não teve filhos.

bibliofrafia:
 disponivel em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u349524.shtml>.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os Choros de Villa-Lobos
Muitas pessoas ligam a palavra “Choro” á figura de VILLA-LOBOS; outras não atinam com a possibilidade de chamar por este nome a série famosa do compositor brasileiro. É duas realidades que é preciso distinguir, para bem compreendê-las. O “Choro” é a mais autêntica manifestação da música popular brasileira e os CHOROS ( sempre grafado no plural mostrando que cada obra é uma parte da série monumental), o ponto culminante da imensa produção villa-lobiana. Mas não se trata aqui de pura coincidência de palavras. Os CHOROS de VILLA-LOBOS partem naturalmente daquele gênero popular e, sem procurar copiá-lo servilmente, busca a grande síntese da música nacional dentro de uma forma totalmente nova e original.
Pois o exame da produção musical brasileira desde século nos revela um grupo de obras que marca um dos pontos culminantes da arte americana, situando-se entre as obras-primas da música universal: os CHOROS, de VILLA-LOBOS.
Compostos entre 1920 e 1930, eles demonstram a extraordinária força criadora de seu autor, sua absoluta originalidade e sua atualidade.

Esses são os Choros de Villa-Lobos

·         Choros nº 1: para violão solo
Foi composto em 1920, ele ensaiava nova forma musical, procurando retratar, numa peça para violão solo fortemente sincopada, a saudosa atmosfera dos músicos populares do Rio de Janeiro. E dedicado a Ernesto Nazareth.
·         Choros nº 2: flauta e clarineta
Escrito em Paris no ano de 1924, apresenta uma instrumentação bastante reduzida deixando em evidencia dois instrumentos solo muito utilizados nas rodas de choro e estilizando com grande liberdade rítmica a música popular urbana.
·         Choros nº 3: coro masculino e grupo instrumental
É de 1925, conhecido também por Pica-pau. Foi consagrado ao ambiente sonoro da música primitiva dos indígenas dos estados de Mato Grosso e Goiás.
·         Choros nº 4: 3 trompas e trombone
Composto no Rio de Janeiro em 1926, Lobos optou por uma instrumentação não usual. Encontramos o caráter suburbano do Rio, com o seu lirismo irônico extravasado em surdinas e glissandos.

·         Choros nº 5: para piano solo
É de 1926, conhecida como “Alma Brasileira”. Utiliza-se de efeitos expressivos como rubatos e rittardandos. Inspira-se na maneira de tocar dos seresteiros.
·         Choros nº 6: fagote
Sendo de 1926, um tema choroso e seresteiro exposto pela flauta - o instrumento representativo da música popular carioca.
·         Choros nº 7: flauta, oboé, clarineta, sax, fagote, violino e violoncelo
Composto em 1924, é conhecido como Setemino, tem no início sabor ameríndio, para depois apresentar aspectos urbanos, através de uma melodia vaga, cheia de appoggiature, tão próprias das pouquinhas alegres e movidas do Rio.
·         Choros nº 8: orquestra e 2 pianos
Escrito em 1925, é uma das peças mais fortes de toda a série. É o choro do carnaval carioca nos seus múltiplos aspectos e heranças. Obra solidamente concebida num intrincado contraponto.
·         Choros nº 9: orquestra
Escrito em 1929, é uma bela realização de música pura comprometida também com a natureza brasileira, não tendo nenhuma objeção, apenas ritmo e som mecânicos. Encontramos no nº 23 uma curiosíssima combinação de instrumentos ora em compasso ¾, ora em 5/8.
·         Choros nº 10: orquestra e 2 pianos
Revela a mestria e virtuosidade orquestral que o choro nº 8 nos mostra. É conhecida pelo nome de Rasga Coraçaõ passando a ser conhecida na época em todo o país.
·         Choros nº 11: piano e orquestra
É de 1928, é o mais longo. Os recursos técnicos são os mesmos dos choros anteriores, mas as intenções bem diferentes. Por ser extenso demais e extremamente virtuosístico é raramente executado.
·         Choros nº 12: grande orquestra
De 1929, sendo caracterizado pela abundância de idéias melódicas. Apresenta uma série de melodias brasileiras rurais e urbanas de diferentes religiões, que se fundem.
·         Choros nº 13: 2 orquestras e banda e Choros nº 14: orquestra, banda e coros
Foram, segundo o compositor, perdido quando seu apartamento foi desmontado em Paris por ocasião de sua mudança para o Brasil em 1930 e as obras nunca foram estreadas.
·         Choros Bis: violino e violoncelo
É de 1928, não foram escritos para integrar a série dos Choros. Villa-Lobos compôs um duo em duas partes e, como esta obra saísse instintivamente construída á maneira da série, deu-lhe o nome de Dois choros bis.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

As Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos

As Bachianas Brasileiras

Heitor Villa-Lobos é famoso por suas diversas composições como peças para piano, concertos, choros e dentre muitas outras peças encaixa-se as Bachianas Brasileiras, que possui uma popularidade em relevo especial na obra de Villa-Lobos e na música comtemporânea. Ele foi um importante compositor de sua época e mesmo quarenta anos após sua morte, muitas pessoas continuam a gravar suas obras. Foi o compositor que caracterizou a música brasileira e as elevou internacionalmente, podendo encontrá-las nos mais importantes acervos de música.
            É uma série de nove composições. Essa série recebe o nome “bachiana” pela inspiração que elas recebem de Bach, mesclando com a música popular brasileira. Mário de Andrade falou em 1938: “Há um bocado de Bach na música popular brasileira, mas o desnorteante é que há um bocado de tudo.” Assim, a junção de ambos os estilos caracterizou o nome Bachianas Brasileiras.

Bachianas Brasileiras n°1

            Composta em 1930, foi dedicada a Pablo Casals, para orquestra de violoncelos e escrita para os concertos sinfônicos de Walter Burle-Marx no Rio de Janeiro, tendo sua primeira audição em 22 de setembro de 1932. Contém 3 movimentos:
1.  Introdução (Embolada): Possui o andamento Animato, criando nos primeiros compassos um ambiente típicamente brasileiro com a mistura da atmosfera clássica preparando para os processos de Bach, mas sem perder o ritmo inicial.
2.  Prelúdio (Modinha): Com andamento Andante ela, seu tema foi construído em forma de ária bachiana com uma melodia larga e lamentosa.
3.  Fuga (Conversa): Portando um andamento Un poco animato, Heitor quis reproduzir uma conversa de uatro chorões, onde os instrumentos discutem a primazia temática, em perguntas e respostas sucessivas em um crescendo dinâmico.

Bachianas Brasileiras nº2

            Composta também em 1930, feita para orquestra de câmara estreada em Veneza por Alfredo Casella, tendo sucesso oito anos mais tarde. Nela existe quatro movimentos, cada um re-explorando alguma peça para piano ou para violoncelo e piano.
1.  Prelúdio (O Canto do Capadócio): Nele temos um feliz retrato do capadócio, que nos apresenta gingando e sinuoso em um andamento adágio.
2.  Ária (O Canto da Nossa Terra): Em andamento Largo, nos apresenta um ambiente sonoro do candomblés e das macumbas.
3.  Dança (Lembranças do Sertão): Ela possui uma vistosa melodia no trombone que se afastam bastante da atmosfera bachiana, apesar da progressão dos baixos modulantes. Andamento Andantino moderato.
4.  Tocata (O Trenzinho do Caipira): Esse quarto movimento é mais conhecido por Trenzinho do caipira, a qual faz uma encantadora descrição das impressões de uma viagem nos pequenos trens do interior do Brasil. O autor não quis simplesmente descrever um alocomotiva em movimento, mas fazer uma obra emprestando-lhe delicada melodica nacional. A melodia recebeu letra composta por Ferreira Gullar.

Bachianas Brasileiras nº 3

            É uma peça para piano e orquestra, dedicada à Mindinha. Foi composta em 1934, estreando apenas em 1947, tendo como pianista José Vieira Brandão e como regente o próprio Villa-Lobos. Assim como as Bachianas Brasileiras nº2, essa também composta por quatro movimentos.
1.  Prelúdio (Ponteio): Tem início com uma frase larga, em  adágio, quase em forma de recitativo, a cargo do piano. Ao mesmo tempo, se esboça outra melodia no grave, delineado pela orquestra em contraponto com o piano solo, criando um ambiente talvez demasiado próximo a Bach.
2.  Fantasia (Devaneio): Mesmo sendo apresentada como desvaneio musical, esse movimento tem a feição de ária, interrompida por acordes secos até o piú mosso, que introduz o segundo episódio, alegre e vivaz, onde se destaca o solo do piano em brilhante vistuosismo.
3.  Ária (Modinha): Em andamento largo, a ária possui um belo tema brasileiro, simplesmente contrapontado.
4.  Toccata (Picapau): em um andamento Allegro, esse movimento deixa tranparecer o ambiente das danças populares dos estados do norte do Brasil.

Bachianas Brasileiras nº4

            Composta para piano solo apartir de 1930, mas estreada somente em 1939. Ela recebeu novo arranjo ária orquestra em 1941, estreando em meados do ano seguinte, em 1942. Essa obra contém quatro movimentos.
1.  Prelúdio (Introdução): Preparado para cordas sinfônicas. Villa-Lobos se mostra neste movimento um verdadeiro mestre na arte de aproveitamento motívico.
2.  Coral (Canto do Sertão): Coral de forma serena e quase religioso. Busca evocar o interior no planalto central do Brasil com uma melodia longa e arrastada de onde vem um som que mostra ser característico da ave muito comum daquele território, a araponga.
3.  Ária (Cantiga): Neste movimento Heitor trabalha com um tema folclórico em modo dórico.
4.  Dança (Miudinho): Bsatante apreciado, assim como o segundo movimento. O movimento tem um fecho festivo e frenético à suite.

Bachianas Brasileiras nº5

             A peça foi composta para soprano e orquestra de violoncelo. Ela é dividida em apenas duas partes
1.  Ária (Cantilena): Escrita em 1938. Foi dedicada a Arminda Villa-Lobos. A letra deste movimeno é de Ruth Valadares Corrêa. Ela é uma das obra-primas de Heitor e a que mais frequentemente tem sido gravado no exterior. Sua introdução de dois compassos quinários em pizzicatto,define os ponteiro de violões seresteiros. Ruth Valadares também foi a cantora do movimento durante sua estréia em 1939, sob a condução do próprio Villa-Lobos.
2.  Dança (Martelo): Essa peça é datada de 1945, quando foi apresentada, tendo a letra composta por Manuel Bandeira. Dois anos mais tarde foi estreada em Paris. Ele tem uma lenta melodia  lírica, pairando sobre pizzicatti em contraponto, cuja polifina se apoia em uma marcha lenta de baixos encadeados à maneira de Bach.

Bachianas Brasileiras nº6

            Peça composta em 1938 para flauta e fagote. Contém dois movimentos.
1.  Ària (Choro): Andamento largo.
2.  Fantasia: Andamento Allegro.

Bachianas Brasileiras nº7

            Escrita para orquestra, em 1942. São divididas em quatro partes. São especialmente interessantes os dois últimos movimentos
1.  Prelúdio (Ponteio)
2.  Giga (Quadrilha Caipira)
3.  Toccata (Desafio): O tema principal  aparece em meio de sons festivos, ritmos ligeiros, timbres picantes e harmonias dissonantes, como um lance do cantor sertanejo que desafia o seu adversário. A resposta a esse motivo formulado em surdina pelo pistão, é dada pelo trombone. É realmente magnífica a feitura deste tempo, tanto pelo seu valor técnico, quanto pelas suas qualidades descritas.
4.  Fuga (Conversa): Esta peça foi dedicada a Gustavo Capanema,  grande ministro da Educação de Getúlio Vargas. Ela é a quatro vozes, escapando um pouco às regras escolásticas e com um tema brasileiro, encerra a obra, que é das mais fortes das séries.

Bachianas Brasileiras nº8

            Composta em 1944, para orquestra. A primeira apresentação desta obra foi dada na Acaddemia Santa Cecília em Roma, regida pelo próprio Villa-Lobos. Esta contém quatro movimentos:
1.  Prelúdio – Adagio
2.  Ària (Modinha) – Largo
3.  Toccata (Catira Batida): Neste movimento, no segujndo compasso os oboés esboçam o tema inicial, scherzando, à maneira da catira batida, dança-canção do Brasil central. Uma coda de quatro compassos, em andamento prestíssimo, encerra este tempo de modo inesperado.
4.  Fuga – Poco moderato

Bachianas Brasileiras nº9

            Ùltima a ser composta em 1945. Esta peça foi escrita para orquestra de vozes ou orquestra de cordas. De realização dificílima, esta Bachiana representa o clímax da obra vocal do mestre. Nela se atinge um virtuosismo considerável. Esta obra possui apenas dois movimentos:
1.  Prelúdio: Este movimento tem o andamento vagaroso e místico, está distribuído por seis vozes mistas.
2.  Fuga: começando com seis vozes ela se desenvolve até surgir de forma majestosa e dominadora, uam melodia em três oitavas, em forma de coral.


            Foi com essa obra prodigiosamente rica em trimbres, obtido por intermédio de supreendentes efeitos onomatopaicos de sílabas e vogais, Villa-Lobos encerrou esta série tão conhecida e apreciada no Brasil e no exterior. Esta Bachiana é ouvida mais frequentemente em sua versão orquestral. Todas as Bachianas estão gravadas e disponíveis na praça.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Villa-Lobos: O Educador

Villa-Lobos preocupa-se com o descaso com que a música é tratada nas escolas brasileiras e acaba por apresentar um revolucionário plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A aprovação do seu projeto leva-o a mudar-se definitivamente para o Brasil.
Em 1931, reunindo representações de todas as classes sociais paulistas, organiza uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com a participação de cerca de 12 mil vozes.
Após dois anos de trabalho em São Paulo, Villa-Lobos foi convidado oficialmente por Anísio Teixeira, então Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro, para organizar e dirigir a Superintendência de Educação Musical e Artística (SEMA), que introduz o ensino da música e do canto coral nas escolas.
Como conseqüência do seu trabalho educativo, embarca para a Europa, em 1936, como representante do Brasil no Congresso de Educação Musical em Praga.
De retorno ao Brasil, ainda em 1936, une-se à sua secretária, Arminda Neves d'Almeida.
Com o apoio do então presidente da República, Getúlio Vargas, organiza concentrações orfeônicas grandiosas que chegam a reunir, sob sua regência, até 40 mil escolares, e, em 1942, cria o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, cujos objetivos são: formar candidatos ao magistério orfeônico nas escolas primárias e secundárias; estudar e elaborar diretrizes para o ensino do canto orfeônico no Brasil; promover trabalhos de musicologia brasileira; realizar gravações de discos etc.

domingo, 1 de abril de 2012


A vida de Heitor Villa-Lobos



“Não se escuta bastante os mil ruídos da natureza, Não se observa bastante esta música tão variada que ela nos oferece com tanta abundância. Ela nos envolve e vivemos no meio dela sem a perceber”. (DEBUSSY)




Tal reflexão bem poderia ser de Villa-Lobos, o grande apaixonado da natureza, o homem que deixou em sua música a marca indelével de sua terra. Mais do que o cantor do seu povo, Villa-Lobos foi o cantor da natureza de seu país.
Mas quem foi esse compositor, admirado por muitos, detestado por outros, apresentado como o maior gênio da música americana e como um dos músicos mais marcante do nosso século, acusado de incompetência em sua arte e coroado com títulos “honoris causa” em muitas das grandes universidades do mundo, quem é o centro de tantas opiniões paradoxais?
Bem faremos aqui uma rápida biografia, já bastante conhecida através de algumas obras.
 Bem a história da data de Villa-Lobos foi difícil para os seus biógrafos estabelecer a verdade. Entre livros, escritores, musicólogos e até sua mãe cada um falava um ano diferente para o compositor. Foi até que um documento encontrado por Vasco Mariz certificando o batismo do compositor em 1889 na igreja de São José, Rio de Janeiro, registro que dá como sua data de nascimento 15 de março de 1887. Se não é ainda a data verdadeira, ela é ao menos a oficial...
Era filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, seu pai um intelectual brilhante, autor de vários livros, além de bom músico amador, se ocupou do início da educação musical de seu filho dando-lhe os fundamentos da técnica do violoncelo, e adaptando uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos. Ainda na casa paterna, Heitor Villa-Lobos teve ocasião de tomar contacto com o repertório da boa música de câmara, graças aos saráus musicais organizados por seu pai, e com a música de Bach, através dde uma das tias, música que tornou-se logo centro de seu interesse, estando na origem da série das “ Bachianas Brasileiras”, onde o compositor estabelece o relacionamento próximo entre certos processos de composição de Bach e o folclore brasileiro.
Esta foi quase toda a formação musical sistemática que teve. Passou a viver fora da casa materna aos 12 anos com o falecimento de seu pai em 1899.                                                                                                       
Passou a frequentar assíduamente os conjuntos de música popular e, para ganhar a vida, atuava como violoncelista em orquestrinhas de cinema mudo, em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se obras para violão, canto, coro e pequenos conjuntos instrumentais.
Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.

Referências Bibliográficas:
Neves, J.M. Villa-Lobos, o choro e os choros. 1 ed. São Paulo: Ricordi, 1977
Memória Viva. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/villalobos/>. Acesso em: 19 març. 2012.
Wikipedia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_Villa-Lobos>. Acesso em: 19 març. 2012.